Leo Tolstoy, autor de Guerra e Paz, ganha Doodle no 186º aniversário
Para o TechTudo
A história por trás dos Doodles do Google; entenda como nasceu o projeto
Doodle do Google de Leo Tolstoy, autor Guerra e Paz (Foto: Reprodução/Google)
"Espero que o Doodle inspire quem o vê a descobrir e revisitar Tolstoy: através da leitura e releitura de suas narrativas atemporais", disse Roman Muradov, designer convidado para as ilustrações.
Doodle do Google de Leo Tolstoy em momento de criação no Photoshop antes de ir ao ar (Foto: Reprodução/Google)
No site destinado aos Doodles do Google (google.com/doodles/leo-tolstoys), Muradov dá mais detalhes de como foi produzir o doodle.Leia frases marcantes de Leon Tolstoi
"Não preciso dizer que fazer uma homenagem a Leo Tolstoy foi uma tarefa difícil", disse ele, ao se referir ao projeto cujo objetivo era reunir as principais obras de maneira rápida e simples.
Também conhecido como Leon, Leão ou Liev Tolstoi, ganhou fama ao tornar-se um reconhecido pacifista. Seus livros contrastavam com igrejas e governos, e pregavam uma vida simples junto à natureza, sem privilégios e riquezas.
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Doodle do Google de Leo Tolstoy, autor Guerra e Paz (Foto: Reprodução/Google)
Há
várias frases marcantes atribuídas a Leo Tolstoy, boa parte delas são
reflexões sobre a vida, a arte, o amor, a moral e inquietações comuns ao
homem e que não se prendem ao seu tempo. Uma delas sobre a própria literatura, diz "Eu escrevo livros, por isso sei todo o mal que eles fazem", e é utilizada por muitos apreciadores de suas obras e apaixonados pela leitura em geral.
Doodle do Google de Leo Tolstoy, autor Guerra e Paz (Foto: Reprodução/Google)
De boêmio à pacifistaLeo Tolstoy nasceu dia 9 de setembro de 1828 em Yasnaya Polyana, a propriedade da família na Rússia. Era filho de Nicolas Ilyitch, conde de Tolstoi e de Maria Nicolaevna, princesa de Volkonsky, que morreram precocemente, deixando seus cinco filhos órfãos.
Em 1851, o escritor se alistou no exército russo e teve uma fase boêmia em sua vida. Fase que, mais velho, ele repudiou.
Leo Tolstoy foi um dos grandes nomes da literatura mundial (Foto: Reprodução/Wikimedia)
saiba mais
No
final da década de 1850, preocupado com precariedade da educação, o
autor criou uma escola para filhos de camponeses. Ele escreveu grande
parte dos materiais didáticos e coordenava a escola de forma diferente
para a época, deixando os alunos livres, sem muitas regras e punições. - iPhone 6, iOS 8, iWatch e mais: veja o que esperar do evento da Apple
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Em 1862, Leo Tolstoy se casou com Sophia Andreievna Bers, com quem tem 13 filhos. Porém seu casamento era um verdadeiro e constante conflito. Foi nessa época que o autor escreveu seus livros, "Guerra e Paz" (1865/1869) e "Anna Karenina" (1873).
Tolstoy buscava o sentido da vida. Após não tem encontrado respostas na filosofia, na teologia e na ciência, seguiu o exemplo dos camponeses e começou o que ele chamaria de sua "conversão".
Leo Tolstoy morreu enquanto buscava uma vida mais simples, sem riqueza (Foto: Reprodução/Wikimedia)
O
autor seguia uma interpretação dos ensinamentos cristãos ao pé da
letra, recusando-se a autoridade de qualquer governo organizado ou de
qualquer Igreja. Criticava o direito à propriedade privada e os
tribunais e pregou o pacifismo. Tais
ideias influenciaram Gandhi, um grande admirador do escritor.Leo Tolstoy morreu de pneumonia no dia 20 de novembro de 1910, na ferroviária de Astapovo, enquanto fugia de casa para levar uma vida feliz e sem riqueza.
Grandes obras
O primeiro livro de Leo Tolstoy foi "Guerra e Paz", que levou sete anos para ser escrito e foi publicado entre 1865 e 1869. É uma das maiores histórias da literatura universal. A obra conta a história da Rússia na época de Napoleão Bonaparte e as guerras napoleônicas. Na história, o autor desenvolve uma teoria em que o livre arbítrio se perderia e as pessoas estariam presas ao determinismo histórico. Atualmente considerado romance, na época era chamado de ficção.
O primeiro romance de Tolstoy foi "Anna Karenina", publicado em 1873. A obra narra a história de um caso extraconjugal da personagem principal, a aristocrata Anna Karenina. Durante o livro, o autor trata de diversos temas importantes para a vida camponesa da época, como formas de administrar suas propriedades ou como tratar os camponeses. Além disso, o livro também fala de religião e a conversão do ateísmo ao cristianismo. "Anna Karenina" já recebeu diversas adaptações para o cinema.
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