Once upon a time

Era Uma Vez

Séries

por Carlos Oliveira

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Era Uma Vez (Once Upon a Time) é uma série baseada nos contos de fadas… mas conta-os de uma forma muito mais moderna e numa versão incrivelmente interessante.
Na série vemos a Rainha Má, o Príncipe Encantado, a Bela Adormecida, a Branca de Neve, os 7 anões, Hansel e Gretel, Pinóquio, Capuchinho Vermelho, Mulan, Fada Madrinha, Cinderela, Capitão Gancho, Robin dos Bosques, Grilo Falante, e muitas, muitas outras personagens das histórias de encantar.
No início vi episódios esporádicos, e não gostei.
Mas desde que comecei a ver a série a partir do primeiro episódio, que tem sido espectacular.

Todas as personagens, como em todos os contos de fadas, procuram ter os seus finais felizes.
Uma das coisas mais interessantes é que todas as personagens más, parece-me que ficaram más não por maldade mas sim porque queriam algo que pode ser considerado aceitável ou até bom.
Por exemplo, a Rainha Má só fica assim por ter perdido um amor, querer recuperá-lo, e não saber que esteve sempre a ser manipulada pela mãe; o Capitão Gancho só fica assim por perder a sua amada; a mãe da Rainha Má só fica má por ser constantemente humilhada pelos nobres do reino; a própria Branca De Neve começa a ficar má por simplesmente querer justiça; etc, etc, etc.
Isto é similar ao que acontece a Darth Vader de Star Wars: só fica mau por querer salvar a Padmé e a sua mãe.
Existem várias personagens que atravessam quase todos os enredos: Branca de Neve, Rainha Má, Emma, Henry, etc.
No entanto, parece-me que a grande manipuladora de tudo é a Cora (mãe da Rainha Má). Mas ela deixa de ter um papel principal a partir do momento em que morre.
Parece-me que a personagem que atravessa realmente todas as épocas e que está presente em tudo é o Rumplestiltskin.
Tendo em conta que esta série se baseia em contos de fadas e tem incluída muita magia, à primeira vista seria uma série que poderia considerar como pseudo. Mas tal como os filmes de Harry Potter, esta série, mesmo com magia, é fantástica!
É preciso é sabermos separar a realidade da ficção…